sexta-feira, 31 de maio de 2013

Depois do ‘bem bom’, motorista vê que não tinha dinheiro para pagar travesti nem motel

FOTOMONTAGEM ILUSTRATIVAO motorista de uma transportadora foi parar na delegacia na noite de quarta-feira (29) depois de contratar os trabalhos sexuais de um travesti. Depois das horas de prazer, o trabalhador descobriu que não tinha a quantia de R$ 300 para pagar o travesti, muito menos R$ 34 para quitar o valor do quarto do motel, no bairro Boqueirão, em Curitiba. Estava armada a confusão. A Polícia Militar (PM) foi acionada e levou os dois envolvidos para o Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul), no bairro Portão.
A responsável pelo estabelecimento, contou que tentou contornar a situação. “A travesti entrou com o cliente e a gente locou o quarto 14 para eles. Depois um tempo a camareira veio e me disse que estava ouvindo uma discussão dentro do quarto. Aí eu fui lá e disse pra ele chamar alguém para quitar a dívida. Ele disse que tinha ligado para um colega que ia trazer a carteira dele, mas isso não aconteceu. De repente a viatura da polícia parou lá na frente”, descreveu a funcionária, que não terá seu nome revelado.
A polícia chegou ao motel, que fica na rua Desembargador Antônio de Paula, para tentar acalmar os ânimos, já que a informação preliminar que a polícia tinha era de que um homem estava sendo impedido de deixar um dos quartos. Entretanto, depois de entender a confusão, foram todos para a delegacia, de acordo com o sargento Pinheiro, do 20° Batalhão de Polícia Militar.
“Ele entrou em contato com a polícia e disse que estava sendo impedido de sair de um quarto por uma mulher. Quando chegamos lá, descobrimos que, na verdade, ele tinha feito um programa com este travesti e não tinha efetuado o pagamento pelo serviço e também estava sem dinheiro para pagar o quarto do motel. Agora vamos tentar uma mediação aqui na delegacia”, disse o sargento.
Além de responder criminalmente por usufruir dos serviços do quarto do motel e não efetuar o pagamento, ele pode ser acionado pelo travesti na Vara Cível para pagar o valor que havia combinado ‘no fio do bigode’ antes de consumar o ato. (Redação Banda B)



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