quarta-feira, 31 de julho de 2013

Meliante sem noção oferece droga por telefone sem saber que do outro lado da linha estava um PM

De acordo com o Sgt. Carlos da Polícia Militar de Cornélio Procópio, no início da tarde de terça feira (29), um meliante ligou para um telefone celular e iniciou uma conversa referente a drogas com quem atendeu o telefonema e pouco depois ofereceu crack a quem o ouvia, porém ele não sabia que a pessoa que estava do outro lado da linha era um policial militar.
O PM estranhou o telefonema, algo assim nunca havia acontecido antes e manteve a conversa com o rapaz que se identificou como Ricardo, meliante já conhecido por envolvimento com o tráfico de drogas e porte de arma.
Segundo o policial, Ricardo afirmou que poderia proporcionar qualquer quantidade de drogas a quem interessasse e então dois se acertaram em conversar de novo.
Por volta das 14h, Ricardo ligou pela segunda vez e já imaginando que o dia terminaria em uma grande apreensão de drogas e mais um traficante atrás das grades, o PM combinou comprar certa quantidade de crack, marcando hora e local da entrega mediante a pagamento em dinheiro.
Ricardo disse que acionaria seu comparsa, um indivíduo de nome Alan Jones, morador da Rua José Alfredo de Carvalho, na Vila Independência, local conhecido da PM por se tratar de uma região da cidade onde o tráfico é intenso.
Alan que também já conhecido da polícia por diversas passagens seria o responsável direto pela venda.
O local combinado para a transação foi a quadra da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e uma operação de prisão foi organizada, onde os dois indivíduos que conversavam por celular passaram a ser monitorados pela PM.
Pouco depois, na quadra da UENP, Alan Jones foi preso em flagrante com 40 gramas de crack e Ricardo na Rua Alfredo José de Carvalho.
Foram apreendidos os celulares dos detidos e R$160,00 que estava em posse de Ricardo.
De acordo com o Sgt. Carlos que participou da prisão, a mãe de Ricardo reconheceu que o filho é viciado e faz este tipo de serviço em troca de uma porcentagem em drogas para se manter.
Ambos os acusados foram conduzidos para a 11º SDP, onde foram apresentados a autoridade policial de serviço.
Na delegacia, Luiz Ricardo Yani, mais conhecido como “Ricardinho”, afirmou que fuma maconha e negou o crime de tráfico, dizendo que apenas conversou com Alan Jones por telefone para dar um recado enquanto estava na frente da casa de uma amiga e acusou o Sgt. Carlos de perseguição.
Ricardinho afirmou que sabia que o amigo usava drogas, mas não tinha conhecimento que ele vendia crack, visto que o entorpecente aprendido estava solto e não embalado para venda.
Por outro lado Alan Jones assumiu a propriedade da droga, garantindo que as 40 gramas de crack encontrados com ele era para consumo próprio durante a semana e não para a venda.


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