quinta-feira, 30 de abril de 2015

Duas manifestantes platinenses se ferem em confronto com PM

Duas manifestantes platinenses se ferem em confronto com PMÉ isso que eu mereço depois de 23 anos como professora, uma bomba no rosto...É isso que eu mereço?".O desabafo é da pedagoga platinense Elaine Antunes(fotos) que se feriu na tarde desta quarta-feira,dia 29, no Centro Cívico após confronto com a PM em Curitiba.O vídeo curto em que ela fala pode ser conferido no facebook que o deputado Eni Verri(PT) compartilhou neste link: https://www.facebook.com/enioverri?fref=ts

Elaine trabalha no Colégio Estadual Rio Branco,em Santo Antônio da Platina. Casada com Adilson da Aramon,tem dois filhos adolescentes.
Sempre se envolveu em causas trabalhistas da categoria e integra o comando de greve.
A jovem Joyce(fotos), filha da professora Joana D'Arc Franco Bertoni, que acompanhava a mãe, professora e líder sindical da APP platinense,também se machucou.
As duas feridas foram atendidas no Hospital do Cajuru e liberadas ainda ontem à tarde.Elas estavam num ônibus fretado exclusivamente para participar das manifestações na Capital.Foram 36 nesse hospital, a maioria com estilhaços de balas de borracha.
Vinte policiais ficaram feridos.
As polícias prenderam 13 Black Bloc infiltrados entre os professores.Alguns tinham coquetel molotov.
O confronto começou por volta das 15h, quando os deputados estaduais começaram a sessão para votar o projeto de lei que altera o Regime Próprio de Previdência Social do Paraná.  A Polícia Militar usou bombas de gás, balas de borracha e jatos de água para dispersar os manifestantes.
Pela manhã, os professores da rede estadual de ensino bloqueiam as principais ruas que dão acesso à Alep. À tarde, o projeto foi votado em segunda e última votação.
A ParanáPrevidência é composta por três fundos: o Militar, o Financeiro e o de Previdência. Com a aprovação do projeto, o governo deve transferir 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais do Fundo Financeiro, que é arcado pelo Tesouro Estadual, para o Fundo de Previdência, constituído a partir de contribuições dos servidores e do poder público.
De acordo com o Governo do Paraná, a migração proporcionará uma economia de R$ 125 milhões, por mês, com o pagamento de benefícios. A ideia é reequilibrar a situação econômica estadual e reverter o déficit de R$ 560 milhões previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2015. O Governo afirmou, ainda, que todos os pontos de mudança no regime estão de acordo com o funcionalismo público e não prejudicam os servidores.
Os professores, no entanto,acreditam que a previdência da classe ficará comprometida e sem recursos.

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