segunda-feira, 25 de maio de 2015

Em C. Procópio, dono de Lan House é preso acusado de matar e esquartejar motoqueiro desaparecido desde 2012

Na tarde desta sexta-feira (22), a Polícia Civil de Cornélio Procópio cumpriu um Mandado de Prisão expedido contra Agnaldo Alves da Silva, 44, o dono da Lan House "Junto e Misturado", localizada na Avenida XV de Novembro.

Segundo a Polícia Civil, investigações chegaram à conclusão que Agnaldo foi o autor da morte do moto taxista Itamar Alves de Andrade, desaparecido em agosto de 2012, na época com 35 anos de idade.

De acordo com o Delegado Chefe da 11º Subdivisão Policial, João Manuel Garcia, o crime foi cometido com requintes de crueldade e de forma bárbara. O acusado teria esquartejado o corpo da vítima e desovado seus pedaços em vários locais da região a fim de ocultar o corpo e dificultar o trabalho de investigação da polícia, afirmou o policial.

O tronco de um corpo humano encontrado em um rio na região tempos atrás, foi vital na investigação, pois se provou através de exame de DNA, que se tratava de uma parte do cadáver de Itamar, fato que os parentes já desconfiavam, pois os restos mortais estavam envoltos a uma calça, que foi reconhecida como sendo da vítima, revelou o delegado.

Na Lan House do acusado foram encontradas várias porções de cocaína, o que também implica Agnaldo no crime de tráfico de drogas. Em sua residência, várias armas brancas foram apreendidas, além de cadernos de registros.

A polícia acredita que Agnaldo tinha uma dívida com Itamar, justamente o dinheiro da compra da Lan House, isto teria motivado o crime.

Na delegacia, Agnaldo Alves negou o crime, afirmando que Itamar era um grande amigo, mas assumiu traficar drogas, sendo usuário há mais de 15 anos.

Ele disse que a acusação vem de um desentendimento quanto a Lan House, que ele comprou do irmão de Itamar, que deseja comprar o estabelecimento, aliado há uma acusação de homicídio ocorrido contra uma senhora em 1994, a qual ele foi inocentado e uma herança que sua esposa recebeu recentemente.

Quanto às facas, o acusado diz ser colecionador e garante que vai provar a sua inocência, sendo vítima de calúnias, virando um renegado da sociedade, o que lhe gera muita revolta.(Com colaboração do repórter Odair Matias)

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