sexta-feira, 31 de julho de 2015

Jovens são detidos após picharem estabelecimentos comercias na área central de C. Procópio

De acordo com o soldado Córdova da Polícia Militar de Cornélio Procópio, atendendo uma solicitação por volta das 22h15 de quinta-feira (30), que informava que três meliantes estariam usando tinta spray para danificar a pintura das fachadas e muros de estabelecimentos nas proximidades da unidade dos Correios na área central cidade, ele e seu companheiro de farda, o SD Desidério foram até o local, mas a princípio só constaram o fato, os autores do vandalismo já haviam se evadido.

Segundo o policial militar, seguindo em diligência pela área central, sabendo as características do porte físico e as roupas que os meliantes usavam, eles foram  logo encontrados e devidamente abordados, sendo eles um maior de idade e dois menores, todos com passagens por dano ao patrimônio e vandalismo, ao serem flagrados praticando pichações em muros e paredes de estabelecimentos pela cidade em outras ocasiões.

Com o grupo, os PMs apreenderam várias latas de tinta em spray, inclusive algumas que ainda não tinham sido usadas, além de um pequeno rolo, um pote de plástico e uma lata de tinta na cor preta.

Questionados sobre a pichação que acabara de ocorrer, o grupo assumiu o ato, afirmando que “registraram a sua arte” em apenas dois lugares,  na fachada do antigo Banco Sicredi e o prédio da faculdade FAKCEN, mas acredita-se que eles danificaram outros edifício, pois a PM vem registrando tais atos de vandalismo durante toda a semana.

De acordo com o SD Desidério, as letras da palavras que eles pintaram nas paredes do prédios momentos antes, são idênticas das registradas pela PM durante a semana, indicando que o grupo vem agindo na área central há dias.

Diante do fato, o maior de idade recebeu voz de prisão e os menores foram apreendidos, seguindo o grupo  para o devido procedimento legal.

Na sede da PM, para onde foram levados, um dos acusados, de nome Cláudio, maior de idade, se justificou afirmando que pichação não é um delito tão grave, sendo uma forma de arte feita na rua, onde o “artista” tenta transmitir algo para a sociedade, que não procura entender o real sentimento do autor da “obra”.

Admitindo ser um erro danificar os prédio públicos e particulares, Cláudio, que também disse ser um esqueitista, afirmou que deveria ter um local propício para os jovens poderem manifestar a sua forma de arte na cidade e tal local poderia ser cedido pela prefeitura, contatando também com o apoio de toda a comunidade.

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