Nos últimos meses, diversas pessoas foram detidas pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por suposta participação na rede de exploração sexual. Foram investigados homens que teriam pagado pelos programas sexuais oferecidos pelas adolescentes, e jovens responsáveis por, supostamente, aliciar as menores aos contratantes.
Conforme a promotora, os inquéritos já finalizados pelo Gaeco devem gerar novas denúncias e, também, desdobramentos para as investigações. "É possível que ainda mais inquéritos sejam abertos a partir dessas novas ações", disse, preferindo não revelar detalhes da possível nova apuração.
Ao Bonde, o delegado do Gaeco, Alan Flore, fez um balanço das investigações do mega esquema de exploração sexual de adolescentes. Conforme ele, 39 inquéritos foram finalizados pelo órgão entre março e setembro deste ano. "Trinta e três pessoas foram indiciadas, sendo nove aliciadoras e 24 contratantes dos programas sexuais das adolescentes, e 32 vítimas acabaram identificadas no decorrer da investigação", informou.
Ele confirmou, ainda, que já abriu um novo inquérito para investigar outros fatos repassados ao Gaeco no mês passado. "No entanto, são informações imprecisas, que ainda precisam ser investigadas", limitou-se a dizer Flore.
Já foram denunciados, por participação no esquema de exploração sexual, auditores fiscais, empresários e ex-agentes públicos e políticos. Eles são suspeitos de manter relações com diversas meninas com idades entre nove e 14 anos.
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