A denúncia faz parte da terceira fase da Operação Publicano e envolve contadores, empresários e auditores. Seis dos réus já se encontram presos. Entre os crimes denunciados, estão organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Alguns dos réus já haviam sido denunciados em outras fases da operação.
Investigações
A terceira fase da Publicano investigou o dinheiro recebido, por meio do pagamento de propina, pelo ex-delegado da Receita Estadual em Londrina, José Luiz Favoreto Pereira. "As ocultações (da verba ilícita) aconteceram de várias formas, como a aquisição de bens de luxo, imóveis, veículos, barcos e empresas. Tudo com o objetivo de dar à propina a aparência de dinheiro lícito", afirmou o delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que conduziu a investigação, Ernandes Cezar Alves, em entrevista ao Bonde logo após a conclusão do inquérito do caso.
Favoreto é acusado de utilizar a empresa PFPJ Soluções Tecnológicas, que está registrada em nome do irmão do auditor, Antônio Pereira Júnior, e da cunhada, Leila Pereira, para esquentar o dinheiro recebido de propina com movimentações fictícias.
Além de Favoretto, o irmão Antônio e a cunhada Leila, o advogado André Luís Aquino de Arruda e o casal de empresários, Sarquis José e Marilucia Sâmara, também foram denunciados. Os outros nomes ainda não foram divulgados.
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