quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Publicano: 18 são denunciados por fraude na Receita Estadual

Arquivo/Folha de Londrina - Favoreto, de capuz, foi o principal 'personagem' investigado pela terceira fase da PublicanoO Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentou, nesta segunda-feira (26), denúncia contra 18 pessoas envolvidas em fraudes na Receita Estadual investigadas pela Operação Publicano. O número de denunciados é bem maior se comparado aos dez indiciados pelo Gaeco no último dia 16.

A denúncia faz parte da terceira fase da Operação Publicano e envolve contadores, empresários e auditores. Seis dos réus já se encontram presos. Entre os crimes denunciados, estão organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Alguns dos réus já haviam sido denunciados em outras fases da operação.

Investigações

A terceira fase da Publicano investigou o dinheiro recebido, por meio do pagamento de propina, pelo ex-delegado da Receita Estadual em Londrina, José Luiz Favoreto Pereira. "As ocultações (da verba ilícita) aconteceram de várias formas, como a aquisição de bens de luxo, imóveis, veículos, barcos e empresas. Tudo com o objetivo de dar à propina a aparência de dinheiro lícito", afirmou o delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que conduziu a investigação, Ernandes Cezar Alves, em entrevista ao Bonde logo após a conclusão do inquérito do caso.

Favoreto é acusado de utilizar a empresa PFPJ Soluções Tecnológicas, que está registrada em nome do irmão do auditor, Antônio Pereira Júnior, e da cunhada, Leila Pereira, para esquentar o dinheiro recebido de propina com movimentações fictícias.

Além de Favoretto, o irmão Antônio e a cunhada Leila, o advogado André Luís Aquino de Arruda e o casal de empresários, Sarquis José e Marilucia Sâmara, também foram denunciados. Os outros nomes ainda não foram divulgados.

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