sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Família de Londrina pretende mover ação contra IML por demora na liberação de corpo

A demora na liberação do corpo do jovem Diego dos Santos Pacheco, que morreu após cair de skate na última terça-feira (19), deve motivar a família a entrar com uma ação judicial contra o Governo do Estado. Os familiares alegam que o Instituto Médico Legal (IML) demorou mais de 15 horas para liberar o corpo do jovem.

"Eu estive no local do acidente logo após o ocorrido e fui informado pelos próprios funcionários do IML que a liberação aconteceria por volta das 8h da manhã. Fiz a identificação oficial durante a madrugada e só liberaram o corpo por volta das 16h. Isso é um desrespeito com os familiares que já estão passando por um momento de dor", afirma o pai do jovem, Joaquim Pacheco de Lima.

Em entrevista ao Bonde no dia seguinte ao acidente, o IML afirmou que o corpo havia sido liberado por volta das 14h, reconhecendo o atraso. A justificativa dada pelo órgão foi que a ausência de um médico legista e a demora na identificação pela família resultaram no atraso da liberação. "Isso é uma inverdade, eu mesmo reconheci o corpo horas depois do acidente, durante a madrugada", contrapõe o pai da vítima.

Diante da situação, a família pretende mover uma ação contra o Governo do Estado na tentativa de que mais profissionais sejam contratados e a situação não afete outros familiares que dependem do serviço. "Vamos mover alguma ação contra o Estado. Não posso omitir esse histórico e permitir que outras famílias sintam a mesma dor que nós sentimos nesse descaso."

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