terça-feira, 27 de setembro de 2016

Campanha de vacinação contra a dengue imuniza cerca de 190 mil paranaenses

Desde o início da campanha de vacinação contra a dengue, em 13 de agosto, foram imunizadas cerca de 190 mil pessoas no Paraná. A primeira etapa da vacinação contra a doença terminou no sábado (24). Quem recebeu a primeira dose, deve procurar uma Unidade de Saúde em fevereiro de 2017 e, novamente, em agosto para concluir o esquema vacinal e garantir a imunização completa.

"Essa foi mais uma das estratégias da Secretaria da Saúde com o objetivo de reduzir as epidemias da doença no Estado. Além das pessoas que foram imunizadas, a proteção se estende a toda população, uma vez que servirá para reduzir a circulação viral na região", explica o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.

Os melhores índices de cobertura vacinal foram os das cidades de Munhoz de Mello, no norte do Estado; Boa Vista da Aparecida, município localizado na região Oeste; e São Jorge do Ivaí, também no Norte do Paraná. As três cidades vacinaram mais de 80% do público-alvo da campanha.

O secretário municipal da Saúde de Munhoz de Mello, Mauro Sérgio de Araújo, conta que toda a equipe se empenhou para vacinar o maior número possível de pessoas. "Estendemos o horário de atendimento da Unidade de Saúde, realizamos a vacinação em escolas, empresas, academias e diretamente nas residências", diz.

A mesma ação se repetiu em diversas cidades da campanha. "Incentivamos as equipes municipais a organizarem grupos volantes para levar a vacina até a população, pois os jovens, público-alvo da campanha, não costumam buscar os serviços de saúde", conta a chefe do Centro estadual de Epidemiologia, Júlia Cordellini.

Dados preliminares

A estratégia de vacinar pessoas fora das Unidades de Saúde facilitou o acesso da população, mas devido ao grande volume de doses aplicadas em outros ambientes, os números de cobertura vacinal ainda são preliminares. "Até o fim desta semana teremos as informações fechadas sobre o quanto cada município vacinou e esse número deve aumentar", fala Júlia.

De acordo com o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro, nenhuma dose comprada pelo Estado será perdida. "As vacinas remanescentes têm validade até outubro do próximo ano. Elas ficarão armazenadas adequadamente e servirão para aplicações da segunda e terceira etapa da vacinação", destaca.

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