quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Após morte em escola ocupada, governo volta a pedir fim do movimento

A morte de um adolescente de 16 anos dentro de uma das escolas ocupadas em Curitiba causou comoção entre alunos, pais, professores, integrantes de movimentos contrários e favoráveis aos protestos e representantes do governo do Estado. A vítima foi encontrada no Colégio Estadual Santa Felicidade. Socorristas tentaram reanimar o estudante, mas ele não resistiu aos ferimentos após se esfaqueado. Policiais civis e peritos da Polícia Científica foram chamados para atender a ocorrência.

De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp), Wagner Mesquita, o adolescente era aluno da escola ocupada por um grupo de estudantes em protesto contra a Medida Provisória 746 que promove alterações no ensino médio. O autor do crime, outro adolescente de 17 anos, também participava da manifestação.

"Segundo relato do autor do crime, eles dividiram uma droga sintética que chamam de ‘balinha’, compartilharam essa droga e ficaram alterados. Por conta disso, o grupo teria solicitado que eles se afastassem do movimento. Eles foram ocupar um local que chamam de alojamento, onde os jovens dormiam. Lá, se desentenderam, tiveram uma discussão, o menor [a vítima] teria partido para a agressão em cima do menor [autor do crime] que estava com uma faca de cozinha no bolso", resumiu o secretário.

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