De 2015 para 2016, o Brasil piorou em quatro desses indicadores: disponibilidade e custo de mão de obra; ambiente macroeconômico; competição e escala do mercado doméstico; e tecnologia e inovação. O Brasil se manteve estável nos critérios disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística; peso dos tributos; e ambiente de negócios.
A boa notícia do estudo é que o País melhorou sua posição no fator educação, saindo da 10ª para a 9ª posição nesse quesito. De acordo com a CNI, os gastos com educação foram o motivo desse desempenho. No ano passado, o Brasil destinou 6,4% do PIB para a educação, volume inferior apenas ao da África do Sul, que reservou 7,3% do PIB para este fim. Dos nove critérios abordados, é na educação que o País registra a melhor posição.
No quesito disponibilidade e custo de mão de obra, o Brasil caiu da 5ª para a 11ª posição, influenciado pelo aumento do desemprego. Também pesaram contra o País a baixa produtividade do trabalho e o alto custo da mão de obra.
No fator ambiente macroeconômico, o Brasil recuou do 15º para a 17º lugar, também na penúltima posição. Os motivos foram a inflação elevada, o aumento da dívida bruta, os juros altos e a baixa taxa de investimentos.
No critério competição e escala do mercado, o País saiu da 10ª para a 12ª colocação, em razão da recessão econômica e a consequente diminuição do consumo das famílias. Também influenciaram nesse desempenho a baixa concorrência no mercado interno e as altas tarifas alfandegárias aplicadas pelo governo.
No subitem tecnologia e inovação, o Brasil foi do 9º para o 11º lugar, devido à queda dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento e à redução da capacidade de inovação das empresas brasileiras.
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