sexta-feira, 28 de julho de 2017

Suspeito de matar a companheira com taco de beisebol assume o crime

Foto: (Reprodução/RPC)Homem suspeito de ter matado a companheira em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, afirmou nesta quinta-feira (27) que cometeu de fato o crime. Em entrevista, Anderson Barbosa disse que não premeditou a morte de Juliana Nunes, de 33 anos, que foi encontrada morta, por volta das 8h desta quinta-feira, no bar em que era sócia com o namorado.
"A princípio, ela pulou em mim. E aí, aconteceu. Jamais premeditei isso", afirmou. Segundo Anderson, a vítima pegou um taco de beisebol e bateu nele. Ele conta que, em seguida, tomou o objeto e revidou contra Juliana, que morreu. Na entrevista, o homem ainda afirma que se arrepende de ter matado a companheira.
Anderson foi preso pela polícia no fim da manhã desta quinta-feira, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Segundo a polícia, ele foi encontrado perto da Ponte da Amizade, na fronteira com o Paraguai.
O suspeito disse que pretendia se esconder no país vizinho por dois dias, para depois se entregar à polícia. A ideia era que o tempo para a prisão em flagrante pelo crime expirasse. Ele ainda não tem advogado constituído.
De acordo com a Polícia Civil, em depoimento, Anderson disse que vinha levando um relacionamento conturbado com Juliana, por causa do bar que mantinham juntos em Ponta Grossa.
Vizinhos do local contaram à polícia que ouviram gritos vindos do estabelecimento. Imagens de câmeras de segurança mostram Anderson saindo do bar com o carro de Juliana. Em Foz, ele ainda estava com o mesmo veículo.
Bilhetes no local do crime
No local do crime, Anderson deixou três bilhetes escritos à mão, em que assumia o crime. "Ela pulou em mim com o taco. Só me defendi e acabou. Fiz isso por amor. Ela acabou com a minha vida e me traiu. Dei tudo por ela. Ela sempre quis me enganar. Desculpa", diziam os bilhetes.
Anderson deverá seguir preso em Foz do Iguaçu, até que a delegada responsável pelo caso em Ponta Grossa peça a transferência dele para a cidade. Ele deverá ser indiciado por homicídio qualificado por meio cruel e também por feminicídio.
Mãe não se conforma
A mãe da vítima ficou sabendo do crime apenas na manhã desta sexta-feira. Juliana deixará uma filha de 7 anos de idade. Anderson não é o pai.
O corpo de Juliana foi liberado pelo Instituto Médico-Legal de Ponta Grossa na tarde desta quinta-feira. O velório e o sepultamento devem ocorrer na manhã de sexta-feira (28).
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