terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Movimentos que bloqueiam rodovias de acesso a Pinhão vão se reunir com representantes do Incra

Trecho da PR-170, entre Pinhão e Guarapuava, chegou a ficar totalmente bloqueado na madrugada do sábado (9) (Foto: Victor Hugo Bittencourt/RPC)Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento de Posseiros (MP) e quilombolas se reúnem com integrantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na terça-feira (12), em Curitiba, para tratar sobre os bloqueios na PR-170 e na PR-459 na região de Pinhão, no centro paranaense.
O encontro está marcado para 14h, na sede do órgão federal no estado, e existe a possibilidade de que saia um acordo. Na quinta-feira (7), representantes do Incra foram até Guarapuava conversar com os manifestantes.
Na ocasião, eles exigiram a assinatura de um documento para atender uma pauta de reivindicações dos movimentos. O prazo dado pelos manifestantes para a assinatura do documento termina nesta terça.
Nesta segunda-feira (11), os bloqueios nas rodovias completaram cinco dias. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a passagem pelas barreiras segue sendo intercalada a critério dos manifestantes.

Decisão judicial
A Justiça de Pinhão determinou nesta segunda-feira que seja autorizado o acesso de representantes da ONG Abrace e Adote, que atua na proteção de animais, numa área de cerca de 290 hectares na região do Alecrim, onde houve a reintegração de posse em 1º de dezembro.
O objetivo, conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), é permitir que sejam alimentados os animais que pertencem aos antigos moradores da área, uma vez que muitos permaneceram na propriedade.

A Justiça também determinou cautelarmente que seja feito o arrolamento de bens na propriedade, incluindo todos os animais que nela permanecem. A medida pretende evitar que haja dissipação dos bens, de modo a garantir eventual reparação ou restituição aos proprietários.
Quando foi cumprido o mandado de reintegração de posse, gado, galináceos e animais domésticos não puderam ser retirados, e seus proprietários não têm notícias sobre o atual estado dos animais e se estão recebendo alimentação, informou o MP-PR.
Veja mais notícias da região no G1 Campos Gerais e Sul.

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